
Em comparação com a vitória por 6 a 0 sobre o Heidenheim antes da pausa para as seleções, o técnico Kasper Hjulmand fez três alterações na equipe titular: Jarell Quansah, Jeanuel Belocian e Christian Kofane começaram nas vagas de Jonas Hofmann, Edmond Tapsoba (suspenso) e Robert Andrich que, assim como no triunfo em Lisboa, ficou de fora devido à suspensão pelo cartão vermelho.
O City começou dominante e chegou ao primeiro arremate com Nathan Aké, que Mark Flekken defendeu com um reflexo incrível (5’). Cinco minutos depois, o Werkself também apareceu pela primeira vez com perigo: após uma bela construção pela esquerda, Ernest Poku finalizou, mas foi bloqueado no último instante. Mesmo com o City tendo mais de dois terços de posse na fase inicial, o Bayer 04 sempre encontrava formas de incomodar, como aos 18 minutos, novamente com o veloz Poku, parado por Rayan Aït-Nouri na entrada da área. O ataque seguinte dos Leverkuseners, porém, caiu como uma luva: Ibrahim Maza cruzou alto da direita, um corte parcial sobrou aos pés de Alejandro Grimaldo. e o lateral espanhol acertou de canhota um chute firme no canto para fazer 1 a 0 (23’)! A pressão do time da Premier League voltou a aumentar, mas o muro rubro-negro resistiu. Flekken ainda fez duas defesas espetaculares (43’, 45’), e logo em seguida veio o intervalo, com a vantagem mínima preservada.







Também no segundo tempo os ingleses pressionaram, mas novamente o Werkself foi absolutamente letal! Maza cruzou da intermediária em direção à marca do pênalti, onde Patrik Schick se desmarcou do defensor e testou com categoria no canto (54’). 2 a 0! Festa total no vibrante setor visitante! Silêncio absoluto no setor mandante do City of Manchester Stadium! Mas a partida estava longe de estar decidida, e todos que torciam para o Bayer 04 sabiam disso. A qualidade dos anfitriões é enorme. O City aumentou o ritmo mais uma vez. A insatisfação de Pep Guardiola com a atuação do seu time ficou evidente também pelo fato de o espanhol já ter esgotado suas substituições pouco depois de uma hora de jogo. Após Phil Foden, Jeremy Doku e Nico O'Reilly entrarem no intervalo, agora também Erling Haaland e Rayan Cherki estavam em campo.
Aos 70 minutos surgiu a primeira grande chance justamente para Haaland, mas o tanque norueguês não contava com Mark Flekken! Entrou a reta final, e Hjulmand fez sua primeira troca, colocando Nathan Tella para dar fôlego novo. A partida já era um verdadeiro thriller! O City atacava sem parar. O Werkself defendia com alma, colocando tudo em cada dividida. Flekken brilhou novamente ao defender uma falta venenosa de Cherki (85’) e depois ao evitar um quase gol contra de Poku (90’). Logo depois, fim de jogo! E a festa rubro-negra dentro e fora do campo encontrou seu desfecho perfeito!






Ficha técnica:
Manchester City: Trafford; Khusanov (65' Cherki), Stones, Aké, Aït-Nouri (46' O'Reilly); Reijnders, Nico, Lewis (46' Foden); Bobb (46' Doku), Marmoush (65' Haaland), Savinho
Bayer 04: Flekken; Quansah, Badé, Belocian; Poku, Garcia, Maza, Grimaldo; Tillman, Kofane (82' Tella); Schick
Gols: 0 x 1 Grimaldo (23'), 0 x 2 Schick (54')
Cartões amarelos: Grimaldo, Kofane
Árbitro: Joao Pinheiro (Portugal)
