Ramelow disputou 333 partidas oficiais da Bundesliga com a camisa do Werkself, além de diversas participações em competições europeias, totalizando 437 jogos pelo Bayer 04. Mesmo sendo um jogador de características defensivas, marcou 31 gols pelo clube, quase todos fruto de sua presença firme na bola parada ou em chegadas decisivas ao ataque.
Um fato curioso é que a entrega em campo resultou em - alguns - cartões amarelos. Ao todo, Ramelow recebeu 100 cartões amarelos quando defendeu o Bayer 04, segundo o vice-líder no quesito. Apenas Ulf Kirsten, com 104 cartões, foi punido mais vezes.
Sua passagem é marcada por momentos inesquecíveis: ele foi peça-chave na equipe vice-campeã da Bundesliga em quatro oportunidades (1997, 1999, 2000 e 2002), além de integrar o elenco histórico que chegou à final da UEFA Champions League em 2002, contra o Real Madrid. No mesmo ano, fez parte da seleção alemã que marcou presença na final da Copa do Mundo de 2002, sendo um dos pilares da Mannschaft durante aquela campanha.
No Bayer 04, porém, Ramelow encontrou sua verdadeira casa. Capitão em várias temporadas, era a voz firme no vestiário e o símbolo de uma geração que encantou a Europa com futebol ofensivo e competitivo. Sua lealdade ao clube, jogando 13 anos seguidos em Leverkusen, transformou-o em ícone eterno da torcida.
Carsten Ramelow representa aquilo que vai além dos números: a identificação com a camisa, a garra incansável e o respeito conquistado junto à torcida. Uma verdadeira lenda do Werkself.
