Bayer 04 Brazil Tour – Sarco: "Aprendo todos os dias e me sinto muito bem"

Alejo Sarco viajou com a equipe para a pré-temporada no Brasil. Em entrevista ao bayer04.de, o atacante de 19 anos, que em janeiro se transferiu do clube argentino Vélez Sarsfield para Leverkusen, falou sobre seu primeiro semestre na Alemanha, a ajuda de Exequiel Palacios e seus objetivos até o fim do ano.
Alejo Sarco

Alejo, você chegou ao Bayer 04 no inverno de 2025 vindo do Vélez Sarsfield. Um grande passo para um adolescente. Como foi seu começo na Alemanha?

Sarco: Eu já tinha muito contato com argentinos que vivem na Europa. Eles me disseram que não é um passo fácil, principalmente sendo tão jovem. Mas tento passar bastante tempo com minha família e amigos aqui também. Isso é o mais importante quando se está tão longe de casa. Minha família e minha namorada vêm me visitar alternadamente, para que eu não fique sozinho. Isso me ajuda muito.

Agora você está fazendo a pré-temporada com os profissionais. O que você planeja para a nova temporada?

Sarco: O início da pré-temporada é muito importante para mim. Quero me apresentar da melhor forma possível. Nos primeiros seis meses em Leverkusen, meu foco foi chegar e me adaptar a tudo: ao futebol alemão, à vida na Europa, a uma nova língua e cultura. Agora estou muito motivado para evoluir como jogador e estou animado para a temporada.

Quais são seus objetivos esportivos até o final do ano?

Sarco:Quero me concentrar totalmente na pré-temporada e dar tudo de mim. Quero ajudar o time e ganhar minutos em campo. Esse é o objetivo para os próximos seis meses, e vou trabalhar duro para isso.

Alejo Sarco

Os torcedores do Bayer 04 ainda não sabem muito sobre você. Como você se descreveria como jogador?

Sarco:Não sou um centroavante fixo. Gosto muito de pressionar, fazer passes diagonais, me movimentar bastante e participar do jogo. Julián Álvarez é atualmente o melhor exemplo desse estilo de jogo. Eu assisto a muitos jogos dele e gosto bastante do jeito que ele joga. Mas, independente do meu estilo, quero melhorar como jogador em todos os aspectos e ajudar o time a vencer. Ouvir e aprender, essa é a mentalidade típica argentina para crescer. E é isso que estou fazendo no momento.

Quanto ao idioma, você já aprendeu um pouco de alemão para se comunicar melhor?

Sarco: Depois que cheguei, fiz um curso de alemão e já sei algumas palavras. Mas aprender alemão é realmente muito difícil, por isso estou focando mais em aprender inglês, pois é mais importante no time e me ajuda mais. Já melhorei bastante e agora consigo conversar um pouco. Isso me deixa muito feliz, porque na Argentina eu não falava nada de inglês.

Ouvir e aprender, essa é a mentalidade típica argentinaAlejo Sarco

Você sente que evoluiu com a transferência para o Bayer 04?

Sarco: Me sinto muito mais maduro do que quando cheguei em janeiro. Ir para a Europa nessa idade ajuda muito no seu desenvolvimento pessoal, especialmente em um país como a Alemanha. Acho que estou com a cabeça muito clara. Fora do futebol, nós jogadores somos pessoas normais com problemas do dia a dia que todo mundo conhece. Mas estou aprendendo cada vez mais e me sinto bem.

Um ponto positivo é ter o Exequiel Palacios, um compatriota experiente, no time...

Sarco: É sempre importante ter outro argentino no elenco (risos). É bom ouvir alguém que fala a sua língua todos os dias. O Pala me ajudou muito a me adaptar aqui. Todos sabemos o quão grande jogador ele é, ele já ganhou a Copa do Mundo, a Copa Libertadores e a Copa América. Mas ele também é uma pessoa incrível, que me apoia muito dentro e fora de campo, assim como os outros jogadores que falam espanhol.

Alejo Sarco und Exequiel Palacios

A pré-temporada começou este ano no Brasil. É bom para você começar a temporada tão perto do seu país natal?

Sarco: É muito legal começar a pré-temporada aqui. Estar tão perto da Argentina quase parece estar em casa. Quando eu era criança, fui ao Brasil de férias com meus pais, mas nunca como jogador. O futebol é vivido em todos os lugares aqui no Brasil. Estou feliz por estar aqui com o Bayer 04.

A rivalidade futebolística entre Brasil e Argentina ainda se faz presente?

Sarco: Quando jogávamos contra o Brasil nas seleções de base, sempre foi bastante acirrado e às vezes até com conflitos. Mas é sempre bom medir forças contra o Brasil. É nosso grande rival e nós gostamos dessa rivalidade. Mas, pessoalmente, nunca tive problemas, isso não importa aqui (risos).

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